No passado a Praia Grande chegou a ser vista como a prima pobre das cidades da Baixada Santista. Geralmente, a cidade era mais “habitada” no período de férias do que ao longo do ano. A população flutuante, que tinha casa, mas não morava, era maior que a população nativa. Isso, de certa forma, vem mudando, apesar de ainda ser alta a população de não-moradores.
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a Praia Grande é a cidade da Baixada Santista com a maior estimativa populacional. Pelas informações do Instituto, a Praia Grande possuía em 2012 mais de 270 mil habitantes. Em 2011, esse número era de aproximadamente 267 mil habitantes. Ou seja, um aumento de quase 2%. Só para comparar, Santos, a cidade mais populosa da região, teve aumento de apenas 0,02% no mesmo período, passando de 419.509 habitantes em 2011, para 419.614, em 2012.
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O grande desafio da cidade não é somente se transformar em atrativo para moradia, mas vai além, que é não virar cidade-dormitório. A administração pública e a iniciativa privada têm o desafio de criar condições para que isso não aconteça. De certa forma isso vem acontecendo com a construção de diversos empreendimentos residenciais, mas é necessário atrair mais investidores, empresas e instituições que gerem emprego e renda para toda população.