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O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Baixada Santista já funciona desde 2015 e transformou a mobilidade urbana da região. Além disso, impulsionou o mercado imobiliário local, ligando cidades como Santos, São Vicente e, futuramente, Praia Grande. É comum encontrarmos anúncios de lançamentos imobiliários que divulgam sua proximidade com o VLT.
Entre os benefícios, podemos destacar que o VLT é uma alternativa de transporte mais rápida, segura e sustentável, beneficiando tanto os moradores quanto os investidores.
Neste artigo, você confere o que é o VLT e como ele funciona, além de entender como esse meio de transporte impacta o mercado imobiliário da região.
O Governo do Estado de São Paulo, por meio da EMTU, é o responsável pelo VLT. Esse modelo de transporte funciona há alguns anos em cidades europeias com excelentes resultados.
Com emissão zero de poluentes, por ser movido a energia elétrica, menos poluição sonora, além da redução do tempo gasto nas viagens entre os municípios, o VLT interage com o meio urbano de maneira amigável, circulando ao nível das ruas e contribuindo para a preservação do patrimônio histórico.
Outro ponto é que o VLT se movimenta em velocidade mais baixa do que a de trens e metrôs, a 20 km/h, em média, mas tem preferência em semáforos e cruzamentos.
O trajeto completo conta com 15 estações e pode ser feito em aproximadamente 40 minutos, facilitando o acesso a locais estratégicos, como algumas praias e centros comerciais. Em comparação, o ônibus demoraria em torno de 1h30 para realizar um trajeto parecido.
Além disso, o VLT é mais confortável para os passageiros: os vagões são mais amplos e todas as unidades contam com ar-condicionado.
Na Baixada Santista, a operação do VLT começou em abril de 2015. O primeiro trecho do VLT, com 11,1km de extensão, foi totalmente entregue à população no dia 31/01/2017, ligando o Terminal Barreiros, em São Vicente, à Estação Porto, em Santos.
O VLT oferece integração metropolitana entre o VLT e 10 linhas municipais de Santos, além de 45 linhas metropolitanas. Para realizar a integração, é necessário possuir o Cartão BRCard.
O valor da passagem do VLT é inferior ao dos ônibus. Quando a integração é feita do VLT para o ônibus, é cobrado o valor complementar. Atualmente (2025), a passagem do VLT é de R$ 5,35 e o valor para a integração é de R$ 5,75.
O transporte não aceita dinheiro em espécie em suas estações. Quem não possui o Cartão BRCard pode comprar uma ou mais passagens por meio das máquinas de autoatendimento disponíveis na entrada de cada estação, utilizando cartão de crédito ou débito. Além disso, é possível comprar o bilhete unitário em um dos 50 pontos de venda cadastrados pela concessionária.
Confira o vídeo do VLT em funcionamento:
https://www.youtube.com/watch?v=Cdt720RiVEA
Há previsão de ampliação do VLT com novas linhas na Baixada Santista. Em Santos, uma segunda linha passa por testes. Em São Vicente, o objetivo é estender o percurso atual para levar o VLT até a área continental da cidade. Praia Grande também tem planos de receber o novo modal de transporte.
Na imagem abaixo, você pode ver o percurso que já está em funcionamento, representado pela linha verde, e a previsão dos novos percursos em obra: linhas azuis, em Santos, e linha laranja, em São Vicente.
Imagem: divulgação / EMTU
Com obras que ocorreram entre julho de 2020 e outubro de 2024, o segundo trecho do VLT de Santos passa por testes para validação operacional. O novo percurso tem 8 km e fica entre as estações Conselheiro Nébias e Valongo, no centro de Santos.
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) prometeu que até meados de agosto de 2025, o VLT começa a operar comercialmente em sua segunda fase, segundo informação de A Tribuna.
Em São Vicente, as obras começaram mais tarde, em abril de 2024, e ainda seguem na primeira etapa, que consiste na recuperação ferroviária da Ponte A Tribuna, antiga Ponte dos Barreiros. A segunda etapa da obra contempla a criação de novas estações entre o já existente Terminal Barreiros e o bairro Samaritá, somando 7,5 km de extensão.
A estimativa é que a extensão do VLT beneficie, aproximadamente, 150 mil pessoas que dependem do transporte público.
Praia Grande ainda não conta com obras para receber o VLT, mas a expectativa é que isso ocorra em breve.
A implementação do novo modal não depende somente da prefeitura, assim como Santos e São Vicente, Praia Grande aguarda investimentos do Governo do Estado de São Paulo.
O objetivo é que o percurso tenha aproximadamente 25 quilômetros, partindo da Ponte dos Barreiros, em São Vicente, até a divisa com Mongaguá. No entanto, ainda não há nenhum planejamento em relação à obra.
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A acessibilidade proporcionada pelo VLT valoriza os bairros ao longo de seu trajeto. Regiões que antes enfrentavam dificuldades de deslocamento agora estão mais conectadas, o que aumenta o interesse por imóveis residenciais e comerciais.
Com a previsão de ampliação das linhas, essa valorização tende a se expandir para outras áreas da Baixada Santista.
A seguir, listamos os principais benefícios do VLT para o mercado imobiliário da Baixada Santista.
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O transporte eficiente estimula a construção de novos empreendimentos imobiliários. Construtoras e incorporadoras investem em projetos próximos às estações, atraídas pela demanda de pessoas que buscam morar em locais com fácil acesso ao transporte público.
Esses lançamentos vão desde unidades populares, dentro do programa Minha Casa Minha Vida, até condomínios de alto padrão, diversificando as opções disponíveis.
Para os moradores, além da mobilidade facilitada, a presença do VLT significa mais qualidade de vida. Bairros que contam com essa infraestrutura tendem a receber mais investimentos em comércios, serviços e áreas de lazer.
Já para os proprietários de imóveis, a valorização imobiliária significa maior potencial de venda ou locação, garantindo retorno financeiro em médio e longo prazo.
O sucesso do VLT também motiva investimentos públicos e privados nas regiões atendidas. Com mais moradores e empresas se instalando próximos das estações, aumenta a demanda por escolas, unidades de saúde, espaços culturais e melhorias urbanas. Esse ciclo positivo fortalece a economia local e transforma a Baixada Santista em uma região cada vez mais atrativa para se viver e investir.
Com o avanço das obras e a expansão das linhas do VLT, o impacto no mercado imobiliário tende a ser bastante forte e positivo.
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Referências:
EMTU | Empreendimentos - VLT da Baixada Santista - Veículo Leve sobre Trilhos
Testes para funcionamento da segunda linha do VLT prosseguem em Santos | Notícia
Chegada do VLT à Praia Grande, no litoral de SP, vai beneficiar 50 mil passageiros
Obras da 2ª fase do VLT em Santos entram na reta final com drenagem no Centro
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